12 janeiro 2013

Estudante de 18 anos perde 36 kg em um ano após ouvir frase traumática

“Você seria uma garota muito bonita se fosse mais magra". Érica Pereira Felício, 18 anos, perdeu a conta de quantas vezes ouviu essa frase ao longo dos anos. A última, no réveillon de 2011, foi o estopim para mudança de hábitos. Antes da virada do ano, abandonou o copo de refrigerante pela metade e traçou uma meta. Naquela época, pesava 121 kg e , em pouco mais de um ano, perdeu 36 kg e passou do tamanho 58 para 46. Hoje, com 85 kg, a jovem considera que ainda não chegou ao peso ideal e pretende perder mais 15 kg até maio. Érica mora com a família em Campo Grande. Em dezembro de 2011, chegou a ir a um endocrinologista. “Ela  falou que se eu engordasse mais um pouco eu teria que fazer a cirurgia, porque eu já era obesa tipo 3”. Érica disse que a orientação dada pela médica era que a única forma de emagrecer seria a redução de estômago e se negou a passar pela cirurgia. No réveillon, a frase a revoltou. “Ouvir aquela frase me machucava. Eu pesava mais de 100 kg e fiquei pensando como eu tinha chegado a esse peso, apesar de nunca ter sido magra. Foi então que eu decidi parar de tomar refrigerante, começar a malhar e emagrecer”, disse Érica ao G1. Duas semanas depois, Érica procurou uma academia e começou a malhar três vezes por semana, cerca de 1h30 por dia. Além disso, mudou hábitos alimentares: decidiu cortar o refrigerante da dieta e, de resto, reduziu drasticamente as porções e passou a se alimentar a cada três horas. “Antes eu comia o tempo todo e qualquer coisa”.
Estudante de 18 anos perde 36 kg em um ano após ouvir frase traumática
A dedicação da estudante impressionou até o personal trainner Joni Guimarães. Ele acompanha o trabalho de musculação da estudante desde o começo e conta que a média de emagrecimento de Érica foi de três quilos por mês, ritmo difícil de ser mantido ao longo do tempo. “Perder até 10 kg em um ano é uma meta comum, agora 35 kg em um ano é muito difícil, ainda mais do jeito que ela [Érica] fez, sem recorrer a tratamento, a cirurgia. Por isso que eu sempre falo para os meus alunos duas coisas importantes: treino leve tem resultado leve; esforço comove, mas, resultado