
Na ocasião, ele também afirmou que seu papel como vice é falar o que o presidente não quer falar. “Todo mundo que é brasileiro deve continuar no Brasil e deve estar livre de medo. No caso específico de Willys, eu particularmente acho que ele deveria ter continuado e acreditado na nossa lei, política e polícia. Poderíamos protegê-lo”, afirmou Mourão. Em janeiro, Jean Wyllys anunciou que havia desistido de assumir seu terceiro mandato na Câmara e iria sair do País. Ele disse que tomou a decisão por sofrer ameaças e temer por sua vida. Ele foi reeleito em outubro com 24.295 votos. “Preservar a vida ameaçada é também uma estratégia da luta por dias melhores”, escreveu o deputado do PSOL no Twitter, que foi o primeiro parlamentar assumidamente gay a defender a causa LGBT no Congresso Nacional.
“Acho que ele deveria ter ficado. É muito triste quando coisas assim acontecem. O que posso assegurar é que não há política do governo para perseguir quem quer que seja”, afirmou Mourão. A presença no Brazil Institute foi o último evento público de Mourão em Washington. Na capital dos EUA, ele se reuniu com o vice-presidente americano, Mike Pence, com senadores americanos, e personalidades como ex-embaixadores dos Estados Unidos no Brasil, além de ter comparecido a rodas de conversa privadas com empresários.