27 agosto 2018

Irmão Lázaro chama atenção por “ocultar” campanha eleitoral em perfis oficiais nas redes

Irmão Lázaro chama atenção por “ocultar” campanha eleitoral em perfis oficiais nas redes
Diferentemente dos correligionários, o candidato ao Senado na Bahia, Irmão Lázaro (PSC), mantém uma postura incomum nas redes sociais. Quem acompanha os perfis oficiais do deputado federal no Facebook , Instagram e no site Informe gospel têm a ligeira impressão de que ele nem sequer é o postulante do grupo do candidato José Ronaldo (DEM). Lázaro é considerado o político mais popular do Facebook no Brasil, com mais de 8,5 milhões de seguidores - número maior do que o do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que acumula 5,5 milhões. O ex-vocalista do Olodum segue com postagens relacionadas à carreira de cantor gospel e pastor evangélico. Ele publica fotos de shows e panfletos divulgando apresentações de cunho religioso pelo interior da Bahia. Conforme o BNews já informou, Lázaro tem sido isolado em eventos que participa com os correligionários de Zé Ronaldo. Nas redes sociais, o prefeito ACM Neto (DEM), considerado o maior cabo eleitoral do grupo, também não tem citado o deputado.Procurado pelo BNews, Lázaro afirma que utiliza perfis alternativos para fazer a campanha. "Em relação às redes sociais, tenho um Facebook em que a gente fala da palavra de Deus, com os assuntos à respeito da Bíblia e da nossa fé, e eu tenho o Facebook de deputado em que tenho divulgado nossas caminhadas", explica. "Chegando mais próximo das eleições, a gente vai estar apenas comunicando que estamos fazendo parte do pleito e pedindo oração no nosso Facebook, que tem um número maior de seguidores", completa. Em entrevista à revista Piauí, em maio, ele já havia comentado sobre a popularidade nas redes. "Meu Face não é político. [...] A política anda sem credibilidade, as pessoas entram na página dos políticos pra brigar, é uma gritaria. Outro dia entrei na página do [senador] Magno Malta e tinha xingamento que eu nem conhecia. Eu uso o Face para levantar minhas bandeiras, que são a defesa da família e das escrituras sagradas, e essa é minha forma de dar meu recado político", afirmou, na época. (BNews)