

Melhora: Uma liminar concedida por um juiz de Santo Antônio de Jesus assegurou o direito do professor de receber o medicamento, que não é comercializado nem distribuído por não ter passado pelos testes requeridos a fim de ser liberado ao público. “Com a pílula meu pai melhorou muito. Ele tomava 16 comprimidos de morfina por dia. Com a fosfo ele não tomava nenhum remédio de dor. Os ferimentos sumiram, o aspecto da língua melhorou e os tumores foram secando e ele conseguiu andar”, relatou Caio. Lá, ele passou por sessões de quimioterapia e radioterapia, mas não teve resultados. Seu filho, então, começou a pesquisar terapias alternativas e descobriu a "pílula do câncer", que são cápsulas de fosfoetanolamina sintética desenvolvidas pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP). A família recebeu 180 cápsulas, que foram ingeridas por 30 dias. “Quando a primeira remessa acabou, a Procuradoria da USP se recusou a mandar mais comprimidos. Disseram que estavam acostumados a ouvir histórias tristes como as nossas”, disse Caio. Hoje a família do professor luta mais uma vez na justiça pelo direito de receber o remédio. "Se isso for placebo não sei o que é cura. Não é falso milagre. As pessoas indicam pra gente coisas mirabolantes. Nenhuma funcionou como a fosfo. É mais fantástico que qualquer analgésico”, afirmou o estudante.