11 junho 2015

Após acusações de Sandoval, Vereador de S. A. de Jesus rebate: "Não aceito ilegalidade, nem sou envolvido em falcatruas como ele"

O vereador Uberdan Cardoso (PT) foi acusado de “povofobia” pelo Presidente da Associação de Catadores de Lixo de Santo Antônio de Jesus, Sandoval Santos, após votar contra um projeto para a categoria, segundo o reclamante. Sandoval chegou a alegar que o petista não gosta de pobre e fez isso porque ensina estudantes de famílias ricas e está acostumado a conviver com pessoas de classe social alta. Defendendo sua imagem e explicando o motivo de sua posição diante do projeto, Uberdan salientou que o denunciante não merece ter ibope, respondendo que não é lúcido de nenhum político que se respeite dar ouvido a uma pessoa desse tipo. “Quem é esse rapaz mesmo? Ele já lesou tanta gente intencionalmente nessa cidade que não é correto dar ibope e voz a ele”, complementou.
‘Professor de rico’: Sobre o fato de Sandoval ter dito que Uberdan é professor de rico, o Vereador ressaltou que é educador de escolas particulares da cidade, inclusive cursinhos pré-vestibulares, que possuem pessoas de famílias pobres, sendo que deu 10 bolsas nessa instituição de ensino. “As pessoas estão pensando que ser a favor do pobre é usar ele como ferramenta eleitoral, então é muito comum se dizer que eu gosto do pobre por dar peixe na Semana Santa ou ir na cozinha e meter a mão na panela, mas na verdade é preciso ter respeito pelas pessoas e não usá-las. Até esse próprio rapaz veio me procurar quando queria abrir a associação, pergunte se eu não fiz doação. Tirei dinheiro do meu bolso e dei a ele, porém seu problema é que sempre gostou de dinheiro público e foi notícia nas rádios da cidade muitas vezes por não ter pagado aos garis e ter desaparecido com a verba”, explicou o edil. Cardoso relatou que para qualquer instituição se tornar utilidade pública precisa ter dois anos de funcionamento e a ata apresentada constava a abertura da Associação em 02 de fevereiro de 2014, complementando que Sandoval queria que ele votasse em algo que não tem o tempo correto, perante a Lei. “Não aceito ilegalidade, nem sou envolvido em falcatruas como ele, que tentou me difamar sem argumentos, então ele tem que se respeitar e se colocar no lugar dele. Não me sinto ofendido por ele, pois eu me respeito, o que me constrange é o fato dessas acusações terem vindo de um nada, uma pessoa que se envolveu em tanta vagabundagem na cidade e não tem moral nem para comprar R$ 1,00 fiado no comércio”, finalizou.