19 maio 2015

Vereador de S. A. de Jesus diz que alegação do presidente da Câmara para 'sessão relâmpago' é injustificável

A Câmara de Vereadores de Santo Antônio de Jesus teve na noite da última segunda-feira (18), uma ‘sessão relâmpago’, denominada assim pelo tempo de duração. De acordo com o Presidente da Casa Legislativa, Luís Almeida, popular Luís do Alto (PP) a reunião terminou rápido por falta de quórum (número solicitado de assistentes a uma sessão de qualquer deliberação, a fim de que seja possível tomar uma decisão válida) e só houve duas indicações: a modificação do nome de uma Rua, apresentada por Délcio Mascarenhas (PP) e uma recomendação de Uberdan Cardoso (PT) denominando as datas festivas da cidade para serem votadas. Segundo ele, após a sessão, os vereadores foram para a Conferência acontecida no CETEP-Recôncavo, onde precisariam estar presentes para discutir o bem estar da saúde municipal. O vereador Uberdan falou sobre a decisão do Presidente da Câmara nesta terça-feira (19). De acordo com ele, a reunião durou cinco minutos porque a mesa diretora da Câmara decidiu que seria mais importante ir para a abertura Conferência Municipal de Saúde do que prosseguirem a sessão e declarou que a alegação do presidente de não ter havido quórum é injustificável. “O quórum é esperado até às 19:15h, mas isso não foi feito, além disso, todos os vereadores estavam na Casa, no plenário haviam seis deles, mas eles preferiram se dirigir até o Cetep para a abertura da Conferência. Acho que seria mais importante para os trabalhos legislativos a presença do vereador na Câmara, pois foi simbólica a presença deles no evento na segunda-feira, se tratando de uma solenidade, acho que nesta terça seria mais importante estar na Conferência por causa dos debates envolvidos na ocasião, além disso daria para realizar as duas atividades: tanto participar da sessão, quanto  das discussões envolvendo a saúde do município”, declarou. Cardoso relatou que torce para que os assuntos referentes à saúde sejam bem debatidos, pois segundo ele a cidade precisa retomar o caminho certo nesse respeito. O entrevistado declarou não ter encontrado racionalidade, razoabilidade para a sessão não ter acontecido, pois há temas importantes para dialogar. “Eu tinha uma iniciativa para apresentar, um projeto que transforma o dia 29 de Maio, 13 e 24 de Junho, feriados municipais, pois esses dias ainda não são feriados no município e os servidores dos órgãos federais na cidade têm de trabalhar, visto que os dias não são reconhecidos pela União. Minha intenção era abordar a proposição que facilitaria até os trabalhos do prefeito, o qual não precisaria ficar fazendo decretos para tornar os períodos pontos facultativos”, disse. Uberdan contou ainda que entrou em contato com o líder da bancada do prefeito solicitando urgência na aprovação de sua medida para não haver uma conotação só dele que é pertencente ao lado de oposição e ter um tempo hábil para sancionar a Lei para no dia 29 de Maio ser aprovada no Diário Oficial pelo gestor com a finalidade de não prejudicar os trabalhadores nesse dia.