20 setembro 2014

"Um acréscimo de 30 ou 40% não é pecado", fala vice-prefeito de S. A. de Jesus sobre supersalários


O vice-prefeito do município de Santo Antônio de Jesus, Faustino Cunha (PSD), concedeu entrevista ao Portal Voz da Bahia para falar a respeito da Semana Nacional do Trânsito que acontece em todo território brasileiro e em especial na cidade. Para Faustino o programa de incentivo é bastante válido já que, o caos no trânsito é perene e no município por ser um polo regional tem abrigado veículos de várias cidades circunvizinhas, “nosso comércio abrange também a revenda de carros, que ultrapassa a marca de 400 carros por mês sem falar de outros seguimentos”, fala. De acordo Cunha, é necessária uma educação adequada no trânsito, com motoristas e pedestres, “o que queremos é que as atitudes mudem por isso esse programa. Multas existem, mas por conta de situações causadas pelo condutor”, salienta.
Super salários: O vice-prefeito se posicionou a respeito do polêmico tema denunciado pelo vereador Antônio Nogueira, o conhecido Tom (PSB), e afirmou que não havia razão para uma denúncia nem para a repercussão que o tema tem tomado. De acordo Cunha, os salários pagos aos servidores tanto contratados como aqueles ditos, cargos de confiança, estão defasados e nada mais justo do que gratificar aquele que trabalha, “o prefeito, Humberto Leite (PTB), achou justo pagar; é uma coisa normal em qualquer administração, tanto que o último gestor fez e não houve divulgação”, opinou. De acordo Faustino existe salários defasados não só na administração pública como também no legislativo e que o tema pode e deve ser discutido, mas não como denuncia infundada, “um acréscimo de 30 ou 40% não é pecado. Tom trabalhou, mais fez da forma errada. Ele é novo ainda tem muito que aprender, lá na frente ele vai entender”, concluiu.