Nas prateleiras, eles aparecem de vários tamanhos, cores, preços e com descrições não muito explicativas para o consumidor: "UVA/UVB, sem parabeno, com zinco". Mas, na hora de escolher o protetor facial que irá lhe acompanhar diariamente, basta saber se ele é adequado ao tipo de tratamento que procura --controle de oleosidade, anti-idade, manchas-- e, é claro, se protege bem do sol. "O mais importante é se certificar de que o produto possui a proteção UVA e UVB", diz o dermatologista Sérgio Schalka, especialista em fotoproteção, referindo-se aos diferentes tipos de raios ultravioleta que atingem a pele. "As outras informações apenas confundem."
Diferentemente do protetor corporal comum, necessário para situações de exposição intensa ao sol --como piscina, praia ou a prática de esporte ao ar livre--, os faciais devem ser aplicados todos os dias, em todas as épocas do ano e por todos. Além de prevenir o câncer de pele, no longo prazo eles também ajudam a retardar as rugas e o envelhecimento. Duas aplicações diárias bastam para aqueles que passam a maior parte do dia em lugares fechados e veem a luz do sol basicamente na hora de ir trabalhar e de sair para o almoço.
Para exposições maiores e pessoas com tendências a manchas e doenças de pele, isso se estende a até quatro vezes ao dia. "Não basta se ater apenas à escolha do protetor", diz Marcus Maia, coordenador do Programa Nacional de Controle do Câncer da Pele, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. "Pesquisas mostram que as pessoas aplicam um quinto do que deveriam. Então, em vez de um fator de proteção 30, acabam tendo dez." Devido a isso, os especialistas nunca recomendam o FPS menor do que 30. As opções disponíveis nas farmácias brasileiras hoje são várias e se aplicam a diferentes interesses. Escolha qual é o seu.