26 novembro 2012

Americana de 200 kg morre na Hungria após ser recusada em três voos por ser muito pesada

A americana Vilma Soltesz, de 56 anos, morreu depois que sua presença foi recusada em três voos de volta para Nova York porque ela era “pesada demais para voar”, contou o marido ao "New York Post". Ela pesava cerca de 205 quilos, tinha apenas uma das pernas e usava uma cadeira de rodas.

Vilma morreu de falência renal na Hungria, nove dias depois de ter sido expulsa do primeiro de três voos. Agora, a morte dela deverá render um processo milionário contra as companhias aéreas que se recusaram a transportá-la. "Tudo o que ela queria era voltar para casa para começar o tratamento", disse o marido Janos Soltesz.
Americana de 200 kg morre na Hungria após ser recusada em três voos por ser muito pesada
Eles estavam de férias no país. E, segundo Janos, o agente de viagens havia informado à Delta sobre a condição de Vilma e comprou dois bilhetes para ela e um para Janos. Eles planejavam voltar para casa no dia 15 de outubro, para que Vilma retomasse o tratamento com os médicos.

A americana Vilma Soltesz, de 56 anos, morreu na Hungria depois que sua presença foi recusada em três voos de volta para Nova York Foto: Reprodução da internet/ Daily Mail

Depois de sair do avião, o casal esperou no aeroporto por várias horas e, em seguida, foi informado que precisaria dirigir cinco horas para Praga, para pegar um avião Delta que pudesse acomodá-la como uma pessoa deficiente. Mas, em Praga, a equipe da companhia disse ao casal que a cadeira de rodas de plástico não poderia suportar o peso da mulher, e eles não poderiam colocá-la num elevador.

O casal voltou para a casa de férias e tentou embarcar num voo da Lufthansa no dia 22 de outubro para Nova York, via Frankfurt. Os bombeiros foram chamados para ajudar a levar Vilma aos três lugares que foram reservados para ela, mas como a mulher não conseguia levantar da cadeira, depois de meia hora o piloto pediu para ela deixar o voo.

"Tínhamos 140 passageiros a bordo, e eles tinham conexões. A questão nunca foi o cinto de segurança, mas a mobilidade da passageira", disse o porta-voz da Lufthansa ao jornal "New York Post".

Depois da última tentativa de embarcar, Vilma piorou e, dois dias depois, acabou falecendo. Ela foi enterrada na Hungria mesmo. "Estou sozinho agora. Onde quer que eu vá, estou indo sozinho. Eu estou sentido muito a falta dela ", disse o viúvo.

Fonte: Extra