
Junto com a reforma administrativa, deve vir também uma política austera de ajuste financeiro para tirar a capital baiana da lista de municípios inadimplentes do Cadastro Único de Convênio com a União (Cauc). Entre as medidas previstas para a primeira semana de janeiro, estão a reestruturação da Procuradoria Geral do Município e a redução de cerca de 30% dos cargos de confiança da prefeitura. "Isso envolve economia e ajuste da máquina administrativa para sobrar dinheiro para o que é urgente, como limpeza, iluminação, pavimentação. Vamos ser extremamente austeros", afirmou o prefeito eleito. Neto também incluiu na lista de ações emergências a requalificação da orla de Salvador, que teve sua infraestrutura destruída há cerca de seis anos por ordem judicial - já que o antigo projeto feria leis ambientais de patrimônio - e nunca foi recomposta, impactando nos números do turismo. "Em curto prazo, trabalharemos com a limpeza, iluminação e presença maciça da Guarda Municipal (que ele pretende armar).
Mas já em 2013, falaremos do novo projeto", afirmou, prometendo abrir um canal de diálogo com o Ministério Público Estadual e Federal, que têm sido entraves para a solução da questão. A iniciativa privada também terá um papel relevante na administração de Salvador nos próximos quatro anos, segundo o prefeito eleito. De acordo com ele, além da mobilização de investimentos, os novos contratos municipais de concessão trarão mais responsabilidades para o empresariado, especialmente na área de transporte público e mobilidade. Desde já, Neto coloca na conta das empresas a renovação de 100% da frota de ônibus urbanos e a requalificação dos terminais. (Terra)