
"Eu conduzi o paciente até o interior da ambulância para que a gente fizesse o primeiro atendimento, quando a gente estava tentando fazer o acesso venoso nele, ela abriu a porta da ambulância traseira e começou a gritar porque que o paciente ainda estava lá e não tinha sido removido para o hospital. Com isso, eu pedi para que ela fechasse a porta da ambulância para a gente não expor o paciente e poder terminar o procedimento com tranquilidade, foi quando ela disse que eu era um negrinho metido e bateu a porta da viatura", diz Gilberto Barbosa, médico Segundo o delegado Flávio Martins, a professora prestou depoimento e foi liberada após pagamento de fiança no valor de um salário mínimo, R$ 622. "No depoimento ela disse que se desentendeu com o médico, mas não falou que fez essa conotação racial. Ela negou a injúria racial", afirmou o delegado.
O médico avalia que a equipe do Samu foi desrespeitada. "A equipe do Samu foi agredida, então isso tem que acabar, já aconteceu uma vez de agressões físicas no Samu. O que acontece é que a gente precisa de mais segurança", defende Gilberto.
Flávio Martins afirmou que a professora responderá ao inquérito em liberdade. O titular da 1ª Delegacia de Juazeiro informou que a pena para o crime de injúria racial pode de um a três anos de prisão em regime fechado. O paciente atendido pelo Samu, segundo o delegado, foi encaminhado para um hospital da cidade e passa bem. (G1)
Flávio Martins afirmou que a professora responderá ao inquérito em liberdade. O titular da 1ª Delegacia de Juazeiro informou que a pena para o crime de injúria racial pode de um a três anos de prisão em regime fechado. O paciente atendido pelo Samu, segundo o delegado, foi encaminhado para um hospital da cidade e passa bem. (G1)