
O primeiro motivo seria a maior expectativa de vida. Vivendo cerca de 5 anos a mais do que os homens, seriam necessários mais US$ 200 mil (R$ 400 mil). A pesquisa levou em conta que uma pessoa gaste em média US$ 3,5 mil por mês para se manter, o que dá cerca de R$ 7 mil aqui no Brasil. Mulheres com filhos tiram mais folgas do trabalho para atender às necessidades da família, como cuidar de crianças doentes. Cabe a elas também cuidar de parentes muito mais do que os homens. A duração dessas ausências do trabalho foi estimada em dois anos, o que representa cerca de US$ 80 mil (R$ 160 mil) a menos no bolso feminino. Vale lembrar que nos Estados Unidos, períodos de afastamento, incluindo licença-maternidade e férias, não são pagos.
Outro dado levado em consideração é que o seguro saúde para as mulheres nos Estados Unidos costuma ser mais caro do que o cobrado para os homens. O valor é cerca de 30% mais alto. Esses gastos somam US$ 44 mil, ou R$ 88 mil. A pesquisa também aponta que as mulheres ganham menos do que os homens, mesmo que desempenhando a mesma função. Em geral, elas ganham 23% menos. Ao longo de 40 anos de trabalho, período considerado no levantamento, as representantes do sexo feminino ganhariam menos US$ 400 mil (R$ 800 mil).
Outro fator considerado foi o de que as mulheres têm 50% mais chances de precisar de auxílio em período integral na terceira idade, o que custa cerca de US$ 3,5 mil por mês, perfazendo R$ 7 mil. A pesquisa aponta ainda que, em média, as mulheres necessitam de três anos de assistência, o que custaria US$ 125 mil, ou seja, R$ 250 mil.